Foi uma das melhores viagens da minha vida e as companhias muito contribuíram para o sucesso desta experiência por terras árabes.
No primeiro dia parecia que tudo e todos estavam contra esta viagem. Ao chegar a Lisboa estava a chover, o elevador não funcionava e tive que descer as escadas com uma mala de 18kg. Ir para o metro foi tarefa impossível e optei pelo táxi para ir para o aeroporto. Check-in feito, chegou a hora de ir para a área de embarque e eis que reparo que o dinheiro havia desaparecido de onde o havia colocado... pânico. Confesso que tinha guardado 100€ no soutien e foi fácil ele cair de lá, mas... a blusa tinha elástico na parte de baixo e com a ajuda das minhas companheiras poderosas... encontrámos o dinheiro desaparecido. Chegou a hora do embarque e na passagem aérea da TAP que ligava Lisboa a Casablanca estava escrito que era servida uma pequena refeição a bordo, mas... o voo apenas tinha capacidade para 47 passageiros e não havia qualquer refeição, nem snacks para venda... resultado, estivemos das 10h00 às 17h00 sem comer... e depois de uma hora e meio de uma viagem num avião minúsculo, sem comida. Claro que ao chegar a Casablanca a primeira coisa a fazer foi abrir a mala da viagem que ia no porão e atacar um pacote de bolachas. E nem vale a pena dizer que a mala (nova) foi-me entregue partida.
Enfim o hotel e o primeiro contacto com a cultura marroquina, não foi como me haviam contado... foi muitoooo melhor e apaixonei-me por Marrocos desde que cheguei a Casablanca. O primeira jantar no hotel foi ótimo e, claro, a assistir ao filme "Casablanca".
Casablanca foi a cidade que mais gostei, a mesquita é enorme, a única que pode ser visitada em Marrocos. A decoração, a grandiosidade, a magia, tudo é maravilhoso. Em Casablanca não somos perseguidos para comprar marroquinarias, andamos nas ruas a apreciar a grandiosidade da cidade com os seus 5,5 milhões de habitantes (mais de metade do que Portugal).
Rabat é a cidade imperial branca, onde vive o rei e, foi precisamente no palácio real a primeira paragem na cidade. Era proibido fotografar os guardas reais, mas eu consegui algumas fotos, devido ao zoom da câmara ter um grande alcance. Confesso que foi a cidade que menos gostei, não sei porquê, mas não me fascinou. O cemitério fica na praia e de rico só mesmo o rei, porque a população vive na pobreza (metade da população marroquina é pobre). Até o hotel foi o que menos gostei.
Fez está intimamente ligada à cultura islâmica, mas o mais fascinante é a medina, ai sim podemos ver a cultura árabe. A medina de Fez não é bonita, não é atração turística, é Marrocos no seu estado mais puro, com burros e mulas a fazerem de táxis, com população pobre, com vendedores ambulantes a perseguirem-nos para comprar-mos e mesmo que recusemos os produtos eles não deixam de nos perseguir. Dentro da medina existem lojas ricas e bolas, onde os pobres não estão autorizados a entrar, como a loja dos tapetes, a loja das burcas e lenços ou a loja das peles, onde comprei as minhas sandálias. E foi nesta última loja que foi gravada a novela o Clone.
Em Fez as mulheres andam extremamente bem vestidas, sejam ricas ou pobres, andam sempre a combinar e nem todos os Marroquinos são árabes que cumprem as tradições do país.
Méknes fica perto de Fez e é onde se localizam os estábulos reais, mas a grande atração da região é as ruínas de Volubilis, que se destacam pela sua grandiosidade.
Marraquexe é conhecida como a Pérola do Sul, uma cidade de grandes riquezas, de onde se destaca o Palácio Bahía, a Madrassa Ben Youssef, a Mesquita da Koutoubia e a Praça Jemaa el-Fna.
Vibrante e cada vez mais cosmopolita, Marraquexe é um caldeirão fervente de sons, cheiros e cores que nos transportam para uma atmosfera mágica.
No início, estranha-se a confusão de gente, bicicletas, motoretas e até carroças que constantemente ameaçam a segurança dos peões, mas depois os sons, as cores e os cheiros dos souks acabam por se entranhar na pele.
E se a Praça Jamaa El-Fna é o coração de Marraquexe, os souks são os seus pulmões. É aqui que a cidade respira com mais intensidade, neste confuso emaranhado de ruas e ruelas pedonais onde coabitam mil e um ofícios. Considerados os mais exóticos e fascinantes mercados do Magrebe, os souks de Marraquexe vendem de tudo: nas bancas e lojas coloridas é possível encontrar pirâmides de azeitonas e especiarias, tecidos, tapetes, peles, calçado, joalharia e muito mais.
No primeiro dia parecia que tudo e todos estavam contra esta viagem. Ao chegar a Lisboa estava a chover, o elevador não funcionava e tive que descer as escadas com uma mala de 18kg. Ir para o metro foi tarefa impossível e optei pelo táxi para ir para o aeroporto. Check-in feito, chegou a hora de ir para a área de embarque e eis que reparo que o dinheiro havia desaparecido de onde o havia colocado... pânico. Confesso que tinha guardado 100€ no soutien e foi fácil ele cair de lá, mas... a blusa tinha elástico na parte de baixo e com a ajuda das minhas companheiras poderosas... encontrámos o dinheiro desaparecido. Chegou a hora do embarque e na passagem aérea da TAP que ligava Lisboa a Casablanca estava escrito que era servida uma pequena refeição a bordo, mas... o voo apenas tinha capacidade para 47 passageiros e não havia qualquer refeição, nem snacks para venda... resultado, estivemos das 10h00 às 17h00 sem comer... e depois de uma hora e meio de uma viagem num avião minúsculo, sem comida. Claro que ao chegar a Casablanca a primeira coisa a fazer foi abrir a mala da viagem que ia no porão e atacar um pacote de bolachas. E nem vale a pena dizer que a mala (nova) foi-me entregue partida.
Enfim o hotel e o primeiro contacto com a cultura marroquina, não foi como me haviam contado... foi muitoooo melhor e apaixonei-me por Marrocos desde que cheguei a Casablanca. O primeira jantar no hotel foi ótimo e, claro, a assistir ao filme "Casablanca".
Casablanca foi a cidade que mais gostei, a mesquita é enorme, a única que pode ser visitada em Marrocos. A decoração, a grandiosidade, a magia, tudo é maravilhoso. Em Casablanca não somos perseguidos para comprar marroquinarias, andamos nas ruas a apreciar a grandiosidade da cidade com os seus 5,5 milhões de habitantes (mais de metade do que Portugal).
Rabat é a cidade imperial branca, onde vive o rei e, foi precisamente no palácio real a primeira paragem na cidade. Era proibido fotografar os guardas reais, mas eu consegui algumas fotos, devido ao zoom da câmara ter um grande alcance. Confesso que foi a cidade que menos gostei, não sei porquê, mas não me fascinou. O cemitério fica na praia e de rico só mesmo o rei, porque a população vive na pobreza (metade da população marroquina é pobre). Até o hotel foi o que menos gostei.
Fez está intimamente ligada à cultura islâmica, mas o mais fascinante é a medina, ai sim podemos ver a cultura árabe. A medina de Fez não é bonita, não é atração turística, é Marrocos no seu estado mais puro, com burros e mulas a fazerem de táxis, com população pobre, com vendedores ambulantes a perseguirem-nos para comprar-mos e mesmo que recusemos os produtos eles não deixam de nos perseguir. Dentro da medina existem lojas ricas e bolas, onde os pobres não estão autorizados a entrar, como a loja dos tapetes, a loja das burcas e lenços ou a loja das peles, onde comprei as minhas sandálias. E foi nesta última loja que foi gravada a novela o Clone.
Em Fez as mulheres andam extremamente bem vestidas, sejam ricas ou pobres, andam sempre a combinar e nem todos os Marroquinos são árabes que cumprem as tradições do país.
Méknes fica perto de Fez e é onde se localizam os estábulos reais, mas a grande atração da região é as ruínas de Volubilis, que se destacam pela sua grandiosidade.
Marraquexe é conhecida como a Pérola do Sul, uma cidade de grandes riquezas, de onde se destaca o Palácio Bahía, a Madrassa Ben Youssef, a Mesquita da Koutoubia e a Praça Jemaa el-Fna.
Vibrante e cada vez mais cosmopolita, Marraquexe é um caldeirão fervente de sons, cheiros e cores que nos transportam para uma atmosfera mágica.
No início, estranha-se a confusão de gente, bicicletas, motoretas e até carroças que constantemente ameaçam a segurança dos peões, mas depois os sons, as cores e os cheiros dos souks acabam por se entranhar na pele.
E se a Praça Jamaa El-Fna é o coração de Marraquexe, os souks são os seus pulmões. É aqui que a cidade respira com mais intensidade, neste confuso emaranhado de ruas e ruelas pedonais onde coabitam mil e um ofícios. Considerados os mais exóticos e fascinantes mercados do Magrebe, os souks de Marraquexe vendem de tudo: nas bancas e lojas coloridas é possível encontrar pirâmides de azeitonas e especiarias, tecidos, tapetes, peles, calçado, joalharia e muito mais.
Adorei o teu texto! Adoro viajar através de fotos e com um belo texto como esse senti-me como se lá estivesse! Essa foto da banca de frutos secos é fantástica, perdia-me lá! Beijinhos
ResponderEliminarEspero conhecer um dia!!!
ResponderEliminarBelas as imagens! Bj
Que delícia de passeio!! Adoro!
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